Sambas Portelenses

Aqui você terá facilidade para achar o verdadeiro SAMBA!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

PORTELA 1985



RECORDAR É VIVER

A Portela vem
Tão bela, oi, tão bela
Colorindo a passarela
Com pedaços de alegria
Traz na mente a saudade
No peito, a esperança
Voa Águia em sua liberdade
Abre as asas da lembrança

(Mergulhei)

Mergulhei no passado (e sonhei)
E sonhei, sonhei !
Com o meu mundo encantado
Majestoso e divino
O meu reino era um cassino
Com cenário multicor
Onde a noite tinha vida
E a vida mais amor


Façam o jogo
Que a roleta vai girar
Quem brincar com fogo
Pode se queimar


(Recordar)


Recordar é viver
O sonho prosseguia
No teatro de revista
Com milhares de artistas
O palco e a magia, ôôôô


Ôôôô, ôôôôôô
O circo chegou, meu povo
Revivendo a "Marmelada"
Na Sapucaí de novo

terça-feira, 14 de junho de 2011

PORTELA 1982





PORTELA 1982
MEU BRASIL BRASILEIRO

Compositores : David Correa e Jorge Macedo


Vem me fascinar
Oh que sedução
O canto de minha gente
Assediando meu coração
Semente que a arte germinou
E o tempo temperou
Amor (ô amor)
Como é gostoso amar (amar)
Se a vida é contra-dança
O folclore é o par

Espalhei no meu caminho (ô)
Olê, olê, olá (olê, olá)
Sou folclore, sou a brisa
Esta noite no meu verso
Vou lhe beijar

No meu país tudo é assim
A lua acende a poesia lá no céu (lá no céu)
Violeiro, repentista
Seresteiro e sambista
Desafiam em cordel
Sou namorado
Troco mágoas pela flor
Capoeira também chora
Quando perde o seu amor
Amar eu sei
Isso é muito mais que amor
Eu sou amante
E sou menino sonhador
Das escolas de samba

Me leva, me leva
Me leva baiana que eu também vou
Mestre-sala e porta-bandeira
Girando num conto de amor

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Paulinho da Viola - Lapa em três tempos


Composição : Ary do Cavaco e Rubens

Abre a janela formosa mulher
Cantava o poeta trovador
Abre a janela formosa mulher
Da velha Lapa que passou


Vem dos Vice-Reis
E dos tempos do Brasil Imperial
Através de tradições
Até a República atual
Os grandes mestres do passado
Dedicaram obras de grande valor


A Lapa de hoje
À Lapa de outrora (bis)
Que revivemos agora


As serestas
Quantas saudades nos traz
Os cabarés e as festas
Emolduradas pelos lampiões a gás
As sociedades e os cordões
Dos antigos carnavais


Olha a roda de malandro
Quero ver quem vai cair (bis)
Capoeira vai plantando
Pois agora vai subir


Poeira oi, poeira
O samba vai levantar poeira (bis)


Imagem do Rio Antigo
Berço de grandes vultos da história
A moderna arquitetura lhe renova a toda hora
Mas os famosos arcos
Os belos mosteiros
São relíquias deste bairro
Que foi o berço de boêmios seresteiros

quarta-feira, 1 de junho de 2011

PORTELA 1956


Candeia canta Riquezas do Brasil, samba-enredo portelense, dele e de Valdir 59!

Riquezas do Brasil
(Candeia / Waldir 59)

Brasil tu és uma dádiva divina
Cacau, cana de açúcar e algodão
Borracha, mate e café
Produtos dessa imensa nação
Tens os campos tão férteis em matérias-primas
E as tuas riquezas invejam o mundo
Jazidas tais e tamanhas
Em teu solo tão fecundo
Há em tuas entranhas ouro e manganês
E outros minerais
És forte. belo e varonil
Brasil, Brasil, Brasil
Tuas gloriosas forças armadas
Com desvelo zelam pelo teu tesouro
Em tua história consagrada
Escreveram páginas de ouro
Guias defensores do amanhã
Futuros doutorandos do Brasil
Estejam sempre alertas
Tragam na lembrança o conselho do poeta
Criança, não verás país nenhum como este
Imita na grandeza
A terra em que nasceste